O Grande Colisor de Hádrons, (em inglês: Large Hadron Collider - LHC), é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do ...
O Grande Colisor de Hádrons, (em inglês: Large Hadron Collider - LHC), é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo.
O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência, bem como a 175 metros abaixo do nível do solo na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
Funcionamento: Por meio de grandes imãs no anel tubular os prótons irão atingir 99,99% da velocidade da luz e na colisão deles serão formadas partículas ainda menores. O Objetivo é encontrar uma partícula chamada de Bóson de Higgs e com isso talvez seria possível explicar a formação de tudo que existe no universo.
O LHC está funcionando desde 10 de Setembro de 2008.
A primeira colisão entre prótons ocorreu 30 de Março de 2010.
Ao contrário dos demais aceleradores de partículas, a colisão é entre prótons e não entre pósitrons e elétrons (como no LEP), entre prótons e antiprótons (como no Tevatron) ou entre elétrons e prótons (como no HERA).
Com esta energia e luminosidade espera-se observar o bóson de Higgs e assim confirmar o modelo padrão das partículas elementares.
Sua construção e entrada em funcionamento foram alvo de um filme da BBC sobre um possível fim do mundo, e têm gerado uma enorme polêmica na Europa.
Amplificadores serão usados para fornecer ondas de rádio que são projetadas dentro de estruturas repercussivas conhecidas como cavidades de frequência de rádio.
Exatamente 1232 ímãs bipolares supercondutores de 35 toneladas e quinze metros de comprimento agirão sobre as transferências de energias dentro do LHC.
Os detectores de partículas ATLAS, ALICE, CMS e LHCb, que monitoram os resultados das colisões, possuem mais ou menos o tamanho de prédios de cinco andares (entre 10 e 25 metros de altura) e 12 500 toneladas.
Uma dessas experiências envolve a partícula bóson de Higgs. Caso a teoria dos campos de Higgs estiver correta, ela será descoberta pelo LHC. Procura-se também a existência da supersimetria.
O grande acelerador de partículas acelerou em 1 de novembro de 2009 partículas a uma velocidade nunca antes alcançada.
O LHC tornou-se o acelerador de partículas mais poderoso do mundo, ao impelir os seus dois feixes de protões a uma energia de 1,18 Tera electrão-volt (TeV). O recorde era detido por um dos concorrentes do CERN, o Fermilab de Chicago, que conseguiu acelerar partículas a uma velocidade de 0,98 T em 2001.
O projeto consumiu mais de 3 bilhões de Euros. Cientistas do Brasil estão envolvidos no projeto estarão presentes nos estudos dos dados coletados. Há grande polémica entre cientistas sobre esta experiencia, à qual alguns alegam poder gerar um enorme “buraco negro” na Terra, cujas consequências são imprevisíveis.
Alguns dados fantásticos do acelerador;
A maior máquina do mundo.
A circunferência exacta do LHC é de 26.659 m e contém 9 300 imans (magnetos).
Além de ser o maior acelerador de partículas do mundo, unicamente uma oitava parte do seu sistema de criogenia já seria o maior 'frigorífico' do mundo!
O mais frio - Todos os magnetos são pré-refrigerados a -193,20C (80 K) utilizando 10.080 t de azoto líquido, antes de ser cheio com 60 t de hélio líquido que os levam a -271,3ºC (1,9 K), quase o zero absoluto.
O circuito mais rápido do mundo
À sua velocidade máxima o trilião de protões lançados a 99,99 % da velocidade da luz, vão efectuar 11.245 vezes a volta do acelerador por segundo.
Dois feixes de protões viajando cada uma energia máxima de 3,5 TeV, permitem assim a colisões frontais a 4 TeV, o que dará lugar a cerca de 600 milhões de colisões por segundo.
O espaço mais vazio do sistema solar.
Para evitar colisões com as moléculas de gás presente no acelerador, os feixes viajam num cavidade tão vazia como o espaço. interplanetário, ao que se chama o 'ultravazio'. A pressão interna do LHC é de 10−13 atm, o que é seis vezes inferior à pressão existente na Lua.
Os pontos mais quentes da galáxia no anel mais frio do universo
O LHC é a máquina das temperaturas extremas. Quando dois feixes de protões entram em colisão, geram num espaço minúsculo, temperaturas mais de 100.000 vezes superiores às existentes no centro do Sol.
Por outro lado, o sistema de distribuição criogénica mantém-no quase no zero absoluto.
Os maiores e os mais sofisticados detectores
Para seleccionar e registrar os dados, no sentido de informação, dos acontecimentos (eventos) mais interessantes entre os milhões de colisões, os físicos e engenheiros construíram aparelhos gigantescos que medem os traços das partículas com uma precisão do mícron. Detectores como ATLAS e CMS estão equipados com sistemas electrónicos de lançamento de acções que medem o tempo de passagem de uma partícula a 1 x 10−12 do segundo. Estes sistemas também registam a posição das partículas ao 1 x 10−6 do metro. Tal rapidez e precisão é necessária para se poder ter a certeza que um acontecimento registrado nas diferentes 'camadas' do detector é sem dúvida o mesmo.
O mais potente supercomputador
O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência, bem como a 175 metros abaixo do nível do solo na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.
Funcionamento: Por meio de grandes imãs no anel tubular os prótons irão atingir 99,99% da velocidade da luz e na colisão deles serão formadas partículas ainda menores. O Objetivo é encontrar uma partícula chamada de Bóson de Higgs e com isso talvez seria possível explicar a formação de tudo que existe no universo.
O LHC está funcionando desde 10 de Setembro de 2008.
A primeira colisão entre prótons ocorreu 30 de Março de 2010.
Ao contrário dos demais aceleradores de partículas, a colisão é entre prótons e não entre pósitrons e elétrons (como no LEP), entre prótons e antiprótons (como no Tevatron) ou entre elétrons e prótons (como no HERA).
Com esta energia e luminosidade espera-se observar o bóson de Higgs e assim confirmar o modelo padrão das partículas elementares.
Sua construção e entrada em funcionamento foram alvo de um filme da BBC sobre um possível fim do mundo, e têm gerado uma enorme polêmica na Europa.
Amplificadores serão usados para fornecer ondas de rádio que são projetadas dentro de estruturas repercussivas conhecidas como cavidades de frequência de rádio.
Exatamente 1232 ímãs bipolares supercondutores de 35 toneladas e quinze metros de comprimento agirão sobre as transferências de energias dentro do LHC.
Os detectores de partículas ATLAS, ALICE, CMS e LHCb, que monitoram os resultados das colisões, possuem mais ou menos o tamanho de prédios de cinco andares (entre 10 e 25 metros de altura) e 12 500 toneladas.
Uma dessas experiências envolve a partícula bóson de Higgs. Caso a teoria dos campos de Higgs estiver correta, ela será descoberta pelo LHC. Procura-se também a existência da supersimetria.
O grande acelerador de partículas acelerou em 1 de novembro de 2009 partículas a uma velocidade nunca antes alcançada.
O LHC tornou-se o acelerador de partículas mais poderoso do mundo, ao impelir os seus dois feixes de protões a uma energia de 1,18 Tera electrão-volt (TeV). O recorde era detido por um dos concorrentes do CERN, o Fermilab de Chicago, que conseguiu acelerar partículas a uma velocidade de 0,98 T em 2001.
O projeto consumiu mais de 3 bilhões de Euros. Cientistas do Brasil estão envolvidos no projeto estarão presentes nos estudos dos dados coletados. Há grande polémica entre cientistas sobre esta experiencia, à qual alguns alegam poder gerar um enorme “buraco negro” na Terra, cujas consequências são imprevisíveis.
Alguns dados fantásticos do acelerador;
A maior máquina do mundo.
A circunferência exacta do LHC é de 26.659 m e contém 9 300 imans (magnetos).
Além de ser o maior acelerador de partículas do mundo, unicamente uma oitava parte do seu sistema de criogenia já seria o maior 'frigorífico' do mundo!
O mais frio - Todos os magnetos são pré-refrigerados a -193,20C (80 K) utilizando 10.080 t de azoto líquido, antes de ser cheio com 60 t de hélio líquido que os levam a -271,3ºC (1,9 K), quase o zero absoluto.
O circuito mais rápido do mundo
À sua velocidade máxima o trilião de protões lançados a 99,99 % da velocidade da luz, vão efectuar 11.245 vezes a volta do acelerador por segundo.
Dois feixes de protões viajando cada uma energia máxima de 3,5 TeV, permitem assim a colisões frontais a 4 TeV, o que dará lugar a cerca de 600 milhões de colisões por segundo.
O espaço mais vazio do sistema solar.
Para evitar colisões com as moléculas de gás presente no acelerador, os feixes viajam num cavidade tão vazia como o espaço. interplanetário, ao que se chama o 'ultravazio'. A pressão interna do LHC é de 10−13 atm, o que é seis vezes inferior à pressão existente na Lua.
Os pontos mais quentes da galáxia no anel mais frio do universo
O LHC é a máquina das temperaturas extremas. Quando dois feixes de protões entram em colisão, geram num espaço minúsculo, temperaturas mais de 100.000 vezes superiores às existentes no centro do Sol.
Por outro lado, o sistema de distribuição criogénica mantém-no quase no zero absoluto.
Os maiores e os mais sofisticados detectores
Para seleccionar e registrar os dados, no sentido de informação, dos acontecimentos (eventos) mais interessantes entre os milhões de colisões, os físicos e engenheiros construíram aparelhos gigantescos que medem os traços das partículas com uma precisão do mícron. Detectores como ATLAS e CMS estão equipados com sistemas electrónicos de lançamento de acções que medem o tempo de passagem de uma partícula a 1 x 10−12 do segundo. Estes sistemas também registam a posição das partículas ao 1 x 10−6 do metro. Tal rapidez e precisão é necessária para se poder ter a certeza que um acontecimento registrado nas diferentes 'camadas' do detector é sem dúvida o mesmo.
O mais potente supercomputador
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